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Sudários - 1997/98 |
[ english version ] Sudários Pensei então em perpetuar esta "gravura", digitalizando as manchas de suor que mais me interessavam como imagem, para em seguida realizar uma impressão digital das mesmas. Mas não poderia ser um processo 1:1, ou seja, uma reprodução em escala da mancha. Eu queria que o espectador do trabalho tivesse uma leitura inicial ambígua, dúbia, que ele se sentisse diante de uma "OBRA" de arte, criando um deslocamento de sentido. Então, decidi pela ampliação da escala original para algo muito maior, que tivesse uma certa "monumentalidade" ou uma "grandeza" de pintura. As manchas foram então ampliadas em até mais de 15 vezes seu tamanho original. Estas imagens são como auto-retratos, não no sentido convencional da história da arte, mas um retrato de um instante particular do corpo de um indivíduo. Uma imagem efêmera, de um resíduo normalmente encarado como desagradável, originalmente condenado ao esquecimento e desaparecimento, que agora irá superar no tempo até mesmo ao corpo que as produziu. Na escala e forma em que são apresentadas, estas gravuras corporais ganham um novo tempo, um eterno presente. leia mais sobre este trabalho: |
[ top ] Shrouds The interest in making this work came out when I observed the drawings formed by the stains of perspiration on my clothes, after physical activities. I began to think of these stains as a process similar to print making (or engraving), where the body would be the matrix, and the cloth the support of the print. However, it would be a volatile print, since the stains of perspiration could dry quickly, even before the clothes have had been washed, what would erase the "drawings" or the "prints" anyway. Then I thought about perpetuating these "engravings", digitizing the stains of perspiration that interested me as an image, and then making a digital print of them. But it could not be a 1:1 process, a reproduction in the same scale of the original stain. I wanted that the spectator of the work would have at first an ambiguous reading of it, that he would feel himself ahead of an "WORK" of art, creating thus a meaning shift. I have decided that the magnifying of the stains had to be more than 15 times bigger than the original scale, so it would have a certain monumentality, like a large painting. These images are like self-portraits, not in the conventional way in the history of art, but a picture of an particular instant of the body of an individual. An ephemeral image, of a residue that is normally faced as unpleasant, originally doomend to the oblivion and disappearance, that will now last for a long time, even longer than the body that produced it. In the scale and form that these pictures are presented, the body made prints gain a new time, a forever now. read more about this work: |
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