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Rei Filipe II de Espanha, Filipe I de Portugal
(monarca)
n. 21 de maio de 1527 | Valladolid
m. 13 de setembro de 1598 | Escorial

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Filho de Carlos V, imperador da Alemanha, e da imperatriz D. Isabel, filha de D. Manuel, de Portugal. Casou-se aos 16 anos com a infanta D. Maria, de mesma idade, filha de D. João III e da rainha D. Catarina, a qual faleceu dois anos depois. Em 1551 casou com Maria Tudor, rainha de Inglaterra, e foi residir em Londres, depois partiu em 1555 para os Países Baixos, cujo governo Carlos V lhe cedeu, como anteriormente lhe cedera, um ano antes, o governo de Nápoles e da Sicília, e como lhe cedeu mais tarde, em 1556, a coroa de Espanha.

Depois da morte de el-rei D. Sebastião de Portugal, Filipe pensou na posse do trono português. Era, porém, preciso antes, assegurar a posse do trono, e para isso empenhou, todos os meios, intrigas e dinheiro. Os pretendentes, que eram sete, disputavam entre si a posse do reino.

Finalmente para obter o trono, o monarca castelhano tomou o reino pelas armas. Filipe reuniu um poderoso exército, que conquistando facilmente o Alentejo, atravessou para Cascais, marchou sobre Lisboa, venceu a batalha de Alcântara, e preparou enfim o reino para receber a visita do seu novo soberano.

Tendo nomeado os membros do conselho de Portugal, que devia funcionar em Madrid, partiu finalmente em fevereiro de 1583 para Espanha. A nova monarquia hispano/lusitana era opulentíssima; abrangia na Europa toda a península ibérica, Nápoles, Sicília, Milão, Sardenha e Bélgica atual; na Ásia as feitorias portuguesas da Índia, da Pérsia, da China, da Indochina, e a da Arábia; na África: Angola, Moçambique, Madeira. Cabo Verde, S. Tomé e Príncipe, Canárias, toda a América menos algumas das Antilhas, parte dos atuais Estados Unidos e o Canadá, e porções de terrenos na Guiana; na Oceânia tudo o que então havia conhecido e pertencente aos europeus.


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